Maria é uma concursanda dedicada. Ela sempre comenta com os colegas que estuda quase dez horas todos os dias. E ressalta que, assim, será mais fácil conseguir a sonhada aprovação pública. E Maria não é a única a pensar desse jeito, muitos acreditam na mesma coisa. Mas, e você, será que tem todas essas horas de estudo disponíveis?
Uma das perguntas mais comuns entre concursandos é sobre o tempo diário que precisam ter para estudar. E metas imponentes como a de Maria acabam desestimulando vários iniciantes. Principalmente aqueles que precisam conciliar os momentos de aprendizagem com o trabalho. Por isso, no artigo de hoje, vamos falar sobre tempo de estudo e explicar como você deve calcular sua dedicação cotidiana. Venha com a gente!
Horas de estudo X aprovação
Antes de qualquer coisa, vamos responder à pergunta do título deste texto. E a conclusão para ela é que não há uma quantidade de horas de estudo padrão que funcione como uma fórmula mágica para ser aprovado no concurso de perito médico federal ou em outro certame.
Tudo vai depender do estilo de vida do candidato, do seu conhecimento prévio e do tempo em que ele pretende conquistar a aprovação.Fora isso, algo essencial está relacionado às horas líquidas de estudo que cada um consegue, de fato, aproveitar.
Todos esses fatores vão influenciar na dedicação diária que você precisará ter para com o conteúdo do edital.
O estudo líquido
Não caia na ilusão de pessoas que, como Maria, dizem estudar mais de dez horas diárias. Dentro desse período é preciso calcular o tempo de estudo líquido, que está relacionado com as horas de efetiva concentração. Aqui estão incluídas leituras feitas com marcações, elaboração de resumos e mapas mentais, resolução de questões etc.
Então, reflita: por quanto tempo você acredita que alguém consegue ter esse foco? Alguns estudos comentam que depois de oito horas o cérebro já não apresenta o mesmo rendimento inicial. Além disso, várias pesquisas comprovam que depois de, no máximo, duas horas de dedicação intensa é preciso parar para descansar por alguns minutos.
Ou seja, no final das contas, as 10 horas de Maria incluem idas ao banheiro, pausas para comer, momentos de mexer no celular, conversas com colegas (no caso de grupos de estudo) etc. Se formos contabilizar, o estudo líquido dela foi bem menor do que aquele afirmado inicialmente. Por isso, não se desespere. A qualidade do processo de aprendizagem é muito mais importante do que a quantidade.
Horas de estudo X adaptação à rotina
Outro ponto básico quando no que se refere às horas de estudo diário é a adaptação à rotina de aprendizagem. Isso quer dizer que seu organismo precisa entrar no ritmo desse processo de concentração. Afinal, um candidato iniciante não consegue lidar com a mesma carga mental que um concursando veterano. Ou seja, ambos precisam de tempos diferentes.
Portanto, inicie seus estudos aos poucos, com uma hora de dedicação diária, por exemplo, e aumente o ritmo gradualmente. Além disso, leve em conta suas outras atividades cotidianas. É preciso criar um planejamento e encaixar o estudo para concurso dentro da sua rotina geral. Caso tenha pouco tempo livre, não precisa desanimar. Afinal, como dissemos, o que importa é focar na qualidade desse período.
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O lazer e o sono
Na hora de planejar sua rotina, não se esqueça dos momentos de lazer e das horas de sono. Nada de querer aumentar o tempo de aprendizagem “comendo” o período do descanso. Isso pode ocorrer apenas em momentos pontuais, mas não é para se transformar em rotina. Até porque ao invés de conseguir um resultado positivo, seu rendimento vai cair, já que o corpo acaba entrando em um esgotamento físico.
Sendo assim, o que se pode concluir é que o cálculo das horas de estudo diário deve ser baseado no equilíbrio, levando em conta os próprios limites e a capacidade de estudo líquido. Então, se o resultado final for duas, três ou cinco horas vai depender de cada pessoa.
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